sexta-feira, 28 de setembro de 2012

turbilhão de coisas

(um poema para minha amiga Lili)


Se há lá dentro um turbilhão de coisas, é confusão
Mesmo que não sejam objetos, é confusão
Então sopra lá dentro, respira fundo e busca o silêncio

Não tenta ouvir uma música para outra esquecer, é ilusão
Dor é fruta que dá no tempo
Deixa doer para crescer, é bom

Alegria anseia a tristeza abafar, é do coração
Mas a tristeza quando quer dizer
Não tem jeito de não escutar
É a razão

E estar só é tristeza? É não
Deixa o tempo falar
Deixa o amor repousar

Quando assenta poeira
Fica mais azul
O céu do fundo de nós
Passarinho canta de leve
Vida passa tranquila, sorrindo

Porque a paz se faz primeiro
Na estação presente
Dentro da gente
Dentro da gente...
Depois no mundo inteiro



Eu te amo, minha Lili!!!

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