Quem eu era e quem fui...
Quem eu era e quem sou.
Dores, crises e lamentos por dias contemporâneos que persistem desarrumados, desarrumando o ritual que já não mais referencia nada que seja possível administrar nestes sentidos que não fazem mais sentido... Que também não mais existem.
E porque chora, ora serena, ora tempestuosa, se no percurso que jorra é destino encontrar o liso, livre, híbrido?
Então solta essas amarras e navega onde só o vento pode acompanhar.
Acende a luz e nota que é claro em outro tempo e que o espaço é movimento e lhe permite navegar.
Escreve nas nuvens, cospe nas águas tuas letras desgastadas e finda o penar.
O mar amará teus braços e amarrará sem nós o teu mergulho espontâneo e sedento das águas frias que curam ressaca das quais nos despedimos consideravelmente mais leves.
E se este é o Universo que lhe chama e se o teu coração arde em chamas, chama o teu querer pois sofrer é fardo, é pedra, é baixo e pouco para tamanho Ser.
Ser Tão e Tanto...
Sentir-Se Tão e Tanto...
Seja. Sinta. Acredite.
Agora, por essas palavras, para mim e para você, oferte um sorriso!