foto: blogdtina.blogspot.com
Aquele que não sabe o que é, busca se encontrar nos salões de uma mulher.
A mulher vazia em salas vãs, abre suas portas ao Don Juan, que logo se perde novamente e pede ao amor novo cheiro, nova flor.
Qual jardim arado, de verde gramado, foi se perder jasmim e bem-me-quer?
Mal quer saber o varão onde está sua flor primeira, o derradeiro sabor da paixão.
Ela guarda por baixo das anáguas e do vestido azul, todo o mistério porvir.
Ele a viu no sonhar, mas acordado, haja beijo, flor, suor e despudor.
A guarda num lugar fechado, de apelido coração.
Cheio de mãos ocupadas que apalpam a sem vergonha com força, xamego e xodó. Sossego que é bom... Deixou de lado quando deixou de ser menino; guardado num canto iluminado do sombrio casarão.
Ela te espera, menino!
Não escuta o que conta o sol?
Vai dançar o canto da chuva! Deixa chover a alegria de chegar.
Abre os braços
fecha o ecler
estanca esse orgasmo desperdiçado.
Deixa o amor trazer,
sente a paz de receber
a verdadeira mulher.