sexta-feira, 20 de agosto de 2010

mensageiro.

Tempo traga a fumaça do meu cigarro e sopra tua brevidade em frente minha ocupada previamente. O que previa mente.

Do que posso ver ainda fraquejo certas ondas; e até almejo remo valoroso de pinho e maçaranduba, quiçá linhagem reflorestada tragando minhas mãos abraçadas apertadas calejadas numa força sísmica que sopra vento molhado para bem longe... E bem perto.

Eu sei de tu, seu vento. Desde aqui assentada carrego meu queixo te vendo. Já faz tempo, era longe... E perto.

Menino à elegância do teu verbo nobre sábio fugaz.

És largo num triz

Rico de fome

Surdo no carnaval

Eu te sinto, seu moço. Te existo. És longe... És perto.

Tic... Tac... Tic. Tac. Tic; tac; tic, tac, tic tac, tictac tictactqtq.

domingo, 15 de agosto de 2010

relações.

Algo Me potencializa intensamente: o amor que recebo daqueles me querem bem. Sinto-me conquistada por suas energias; as recebo onde quer que estejam seus emissores, por uma lembrança ou pensamento, talvez... Talvez por isso estime tanto as relações que comungo com todas essas pessoas. Talvez nem saibam deste bem-querer. Nem me importo, apenas sinto!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vísceras

Quanto mais dentro mais centro mais denso

É podre dentro do outro

Meu é mais

Temo sede do dentro a me beber

Em trecho mal vejo a escuridão

Cavo-lhe túmulo por ressurgir lamentoso

Vira de um tudo no refúgio tenebroso

Contudo somo arquivo

Ví-lo em tuas vísceras

As que saboreava dentro de mim.