sábado, 29 de setembro de 2012

o mar do amor

                                      
aqui se conhece, vive e vê. 
Como pode um ser se ver no outro assim?
mesmo sem se ver, sem querer
de cem em cem anos, no outro mês talvez...

o amor vive por si só
dois corpos materializam
a energia que se faz corrente
entre os dois não há dúvida, há amor

mesmo que sob a ausência do eu
mesmo que sobre a presença o ego 
são dois dentro do tudo
e tudo dentro dos dois

no mundo há um turbilhão de cenas
de seres que pensam que sabem
mais sabe o amor
e Quem o criou, Este sabe

quem ama sente
quando põe a dor para dormir
o amor sorri

corre na chuva feliz
a chuva corre para o mar
e o mar do amor é maior que qualquer dor
pois ele a contém

e se os corpos são saudade
o mundo está a par 

passam cem anos
um mês talvez
o amor verdadeiro, aquele que poucos sabem
nunca termina


se terminasse não seria amor




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