domingo, 20 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Dança do Amor.
Uma agonia saltava da sua face tímida. Uma pela clara e serena em semblante recatado, ao mesmo tempo aflito. Segura sobre a dança do casal: Reservada, mais fácil ela não querer.
“É melhor primeiro o buquê ou a dança?” “Você acha que dessa forma fica melhor?” “Eu já liguei para todo mundo perguntando alguma coisa.” “Estou nervosa.”
Talvez tenham sido os momentos mais ansiosos de sua vida. Momentos gerados por ela, inspirada no amor daquele rapaz que se emocionou, como todos ali, como eu, que lhe tirei dos olhos três lágrimas contadas por ela, até neste momento esteve aflita: Devo rir ou chorar?
Pouco importa. Estava linda, como eu, talvez ninguém, imaginasse. Porque não era somente maquiagem sobre o seu rosto leve, meigo e suave. Nem seus cabelos cacheados na medida certa. Era uma ela que estava lá dentro e saia naquele momento, para vivê-lo em todo o seu eu.
O seu eu esperava lá na frente, ao lado do padre, de frente para ela como todos ali. Bela. Bem cinderela. Uma noiva princesa.
E na dança, ele pediu sua honra. Escolheu um toque da sétima arte. Inovador. Falava de uma história de amor intensa que superou a matéria.
Tomou sua mulher e dançou, lançou o amor em coreografia. Ela cedeu com toda sua timidez. Ali, falava só a felicidade. Dançou com ele. Dançou mais. E mais...
Dançou o amor que nutrirá todos os dias de suas vidas. Dançou o amor da sabedoria de compreensão em todas as horas, concordando ou não. Dançou o amor da paixão que incendiará seus corações quando cansados.
Dançou o amor da vida.
Agora uma só.
sábado, 12 de novembro de 2011
cecília de bolso na cama
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
dona miúda
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
primeiro de novembro
Velho Chico
Velho Chico cansado de guerra
Guerras banhou
Mães carregou nos braços
Levando teus filhos ao encontro do destino
Seco... Molhado...
Destino por desvendar
Velho Chico ainda menino
De ti contam bem
Palavras a boca não tem
E os olhos afogados num lago
Que não tem água doce, mas vem de ti
Vem de ti grande guerreiro
Vem de ti que vem de Minas
Minas de esperanças
De manos cansados como teu corpo
Chico carrega as mágoas daqueles que ficam
Banha a saudade dos que vão
Com todo respeito, seu Chico, estou muito emocionada com essa beleza e sabedoria no espelho detuas águas.
Grata por me abraçar em teu mar
Doce mar