quarta-feira, 30 de março de 2011

Palavra.

Na liberdade dos olhos vendados, dança

Ao bule aquecido, ferve

Sob tez trêmula, pulsa

Dentro do silêncio, canta

Em ávida morte

Sobretudo

Descansa

quinta-feira, 17 de março de 2011

Terça

Passa arrastada

Terço rezado

Terço passado

Começo ao fim

Longos dias, árduos

Trabalho

Descanso em teus braços sábado

Poeta, risco tua falta ao papel

Tez trêmula em minha carne branca

Saudade branda

Vagarosa lida

Semana santa

Um terço se fora: Terça

Terço rezado forra-me a cama

Lençol branco amor sangra

Lembrança

Rog ao fim que logo venha

Tenaz, fugas, profano

Torço o terço em agonia

Semana seduzida ao fim

E o meu deleite: Tua companhia