domingo, 5 de dezembro de 2010

Dez anos depois...


Se estivesse casada, hoje comemoraria dez anos da relação que me trouxe conquistas imensuráveis. Dentre elas a maior desta vida: Meu filho.
A pouco mais de um ano me dei conta de que as conquistas de outrora não progrediam com o passar dos meses; e probabilidades de evolução haviam estagnado como o pão nosso de cada dia.
Decidi então encher a grande mala de conquistas somadas e fugir.
Mergulhei em uma relação com a dedicação de que dispunha e amor incondicional. Tomamos carinho, orgasmos, valores altivos e títulos que nenhuma outra semelhança será capaz de borrar, nem a vida com sua força soberana poderá arrastar.
Descobri as valiosas dimensões de ser única e escolhi a fantástica liberdade de estar em tudo.
Se estivesse casada, tudo não passaria de um sonho gigante pairando realidade pequena ancorada em ilha deserta povoada de piratas fracassados e pequenos pensamentos se embriagando de cachaça comum em garrafa de nobre rum.
(...)
Descobri que transborda em si o amor que vale à pena e aprendi que por grande amor toda dor é pequena.


sábado, 20 de novembro de 2010

Funil

É um mundo tentando escorregar em meu funil

E quando toco à tinta o papel

Seus elementos excitam por matéria

É pra ficar bunito

Pra se enfeitar de mim

Ora mundo... Tu és enxurrada

E eu só batalha de dedo e fronte

Não me conte tanto.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

12/10/2010

Jogo decisivo do Bahia que pode levar o time à primeira divisão do campeonato brasileiro, se não me falhe o futebol. O som da rua diz “vamos subir, esquadrão!”.


Eu e Téu aqui no quarto compartilhando do momento em seus deveres de casa das aulas de música. “Diz pra eu ficar mudo faz cara de mistério...”. O som do seu violão é único em uma peculiaridade encantadora para a coruja que se enfesta da noite gabando o toco. “Longe do meu domínio, ‘cê’ vai de mal a pior...”. Já canto pausas quando as recordo ou acompanho no rádio. Agora, para mim, outras canções. Canções novas. “O que você precisa é de um retoque total...”. Se careço... Ter esse retoque total de cada dia, a cada dia porvir. Aprender a aprender em idades de metabolismos lentos, tão difíceis de se retocar por dentro.

“O que ilumina é a cabeça, cumade!” Sobre costumes tão iguais e ociosos, ele retruca. Concordo que corpo responde ao comando, Téu meu. Ilumino com sua capacidade de meia idade e inteiro dispor de viver aceleradamente em teu cenário, contrário a ti. Canta, pedala, viaja, cozinha, veleja.

Goza o menino descanso de árdua jornada nada de corpo. Nasce da mente ao menino levado, que bem educado à mentora responde, com palavras que me tocam tanto quanto aquelas canções.

E assim vivem em harmonia de tocador e viola, afinados em si, convidando para uma dança.

Dançam meus braços sobre pernas sentadas. Cruzadas. Coração de pouco peso, cabeça repousando no mundo... Mundo convidando viver.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Silêncio.



Os homens falam, e falam, e falam, e falam...

Sugerem o desespero de um dia calar

Tudo o que vêem, sentem, ouvem... Lançam a falar

Ora sem preparo, sem reparo. Incoerente

Sem ciência do poder apaixona , magoa, ama e decepciona


Verbo ponte e a voz seu percurso

Palavra itinerante e o sentido seu curso

Palavra é rebanho no mundo

Amamentada e forte, perdura

Pré-matura à sorte, morre. Ou mata.


Minhas letras o querem, vento

Pobres meninas eufóricas...

Travam batalhas em aparecer


Vitrola já não canta música de ouvir

E eu vou ao mundo sem dizer.

Sábio sorri do Silêncio.


foto: Natureza França

Em João Pessoa o sol nasce em silêncio. E diz tanto...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Maria Calma.


Uma calmaria...

É Maria calada

Cala Maria

Mal vista molhada


Molho de trancas enferrujadas

Rudes,invadem Maria acatada

A ferem


Fala Maria com água

Derrama calmaria calada

Coração de Maria gelada

É ferida cicatrizada


Quieta menina bulida

Lamento precede


Maria cega de mágoa bendita

Gemida e sofrida

Abre-te ao desejo

Cede...


Excita-se crespa Maria

Que ria

Queria...


Acreditaria não mais calar

Sorria relutando acreditar

Todavia ia e vinha

Sabia...

Arrepio fora calmaria


E Maria calejada

Ainda calada

Via-se cálida em teu horizonte

Atrás do monte, plácida, dormia.


Maria é a cor do céu depois que o sol se vai. Todos os dias, belo. Todos os dias, calmo. Todos os dias, Maria.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Poligamia


Quisera lembrar narrar esse encontro

Tuas correntes ainda tecem o fluxo orgasmo

Nobre máximo...


Tua calda gelada excita

Brinca com sol de aquecer

Vento faceiro,frio derradeiro

A marionete seduzida

O soberano encantador


Lanço mão vozes formosas

A ouvir teu choro

E outras vozes lhe cantam

Todas elas belas


Longe dos que passam canta pai d’água

Perto dos que tem, águas do meu pai


Declaro esta hora libertina liberta

Abertos braços separam pernas

E suam juntos

Juá,Petró,o Chico e eu.


Juazeiro, 04/09/2010.

eus homens meus


Viro observando os homens que me tem e também os que me passam

Seus dias, noites, graças, rancores e mais...

Nossos, aliás.


Cretino. Maldito. Pensamento me fugiu

Comum ao corte do abrir bolsa e raptar caneta

Captura-me a quebra

Corta ela a ponta do pensamento

O lança no vento


Hoje escolhi não sentar à mesa, no bar.

Talvez não me embriague

Somente brigas e pazes

Acomodei-me longe da canção

De olhos e vozes

De seus agouros

Agourei-me.


Às vezes careço longe de todos e de mim

E mesmo que o fio do meu diálogo oculto se parta ao frio fluvial

Sere eu mais quieta. Tantas mais eu.


A fervura que me aquecem os que passam me parece parecer

E dentre os que me tem, sei parecer distante do ser

Os homens que me passam são previsíveis, relevantes

Certas feitas desprezíveis.

(...)

Escuto minha música entre eles. Entro em mim e vou.

Escrachos

É curso, molécula

Não irrita os olhos

Irriga a alma

Trata dela com sabedoria

Claro dia logo chega


Espera não...

A noite tece frio e cobertor

Lembranças tuas tão dignas

Divinas vividas por onde passou


Lança nas águas mágoas calmas e afins

Finda almejo e vê o que vejo

Cristais dançam na palma do Chico

Aquele com quem te deitas

Irriga tuas entranhas e quebra tuas represas.Publicar postagem


Salvador, 05/09/2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

mensageiro.

Tempo traga a fumaça do meu cigarro e sopra tua brevidade em frente minha ocupada previamente. O que previa mente.

Do que posso ver ainda fraquejo certas ondas; e até almejo remo valoroso de pinho e maçaranduba, quiçá linhagem reflorestada tragando minhas mãos abraçadas apertadas calejadas numa força sísmica que sopra vento molhado para bem longe... E bem perto.

Eu sei de tu, seu vento. Desde aqui assentada carrego meu queixo te vendo. Já faz tempo, era longe... E perto.

Menino à elegância do teu verbo nobre sábio fugaz.

És largo num triz

Rico de fome

Surdo no carnaval

Eu te sinto, seu moço. Te existo. És longe... És perto.

Tic... Tac... Tic. Tac. Tic; tac; tic, tac, tic tac, tictac tictactqtq.

domingo, 15 de agosto de 2010

relações.

Algo Me potencializa intensamente: o amor que recebo daqueles me querem bem. Sinto-me conquistada por suas energias; as recebo onde quer que estejam seus emissores, por uma lembrança ou pensamento, talvez... Talvez por isso estime tanto as relações que comungo com todas essas pessoas. Talvez nem saibam deste bem-querer. Nem me importo, apenas sinto!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vísceras

Quanto mais dentro mais centro mais denso

É podre dentro do outro

Meu é mais

Temo sede do dentro a me beber

Em trecho mal vejo a escuridão

Cavo-lhe túmulo por ressurgir lamentoso

Vira de um tudo no refúgio tenebroso

Contudo somo arquivo

Ví-lo em tuas vísceras

As que saboreava dentro de mim.




sexta-feira, 23 de julho de 2010

Natal, a cidade que guarda nossa gente.






Sobre o farol Mãe Luiza, entre o mar e a mata atlântica, Natal respira. Caprichada nos traços, sua geografia impõe grandeza e os caminhos às paisagens marginais revelam uma cidade brasileira naturalmente rica e humanamente desigual.






No forte do Reis Magos as cicatrizes da labuta de erguer uma cidade branca, colonizada. Mas nada alcançariam seus canhões sem a península desenhada para avista-mar. Forte cercado de olhos, primeira construção civil de Natal. Em respeito às vidas tiradas pela terra coquistada, uma capela para rezar.






E o Potiguar? Orgulho de uma gente conservar seu sobrenome nas raízes dos primeiros donos da terra. Aliados a grupos carregados de metal defendiam sua cidade, Natal.
Com os recém-chegados, anfitriões vão para trás das cortinas.
Não é comum ver índios nas faces de Natal mas atente aos seus cidadãos, faça uma viagem à Bahia, ao Amazonas... Sinta os traços do nosso povo infiltrados em sua identidade. Veja, eles ainda são índios. Muito mais que eu e você. Serão, para sempre, Potiguar.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Essa natureza...

“Se minha flor fosse uma rosa a graxa seria minha frô desabrochada à beira da estrada, escancarada com farto sorriso que o vento lhe deu

E eu fico bem confuso no conflito de qual graça arremata insaciável coração

Até cavei um canto meu a cada perfume e não encontro modo de separar

Nem que eu quisesse, amordaçado mais que jardim cercado

Só queria um tiquinho de suas cores e levantar minha bandeira de amor dado por satisfeito

Só duas... Só tuas divididas cores nacionalizam apreço meu

Fertilizo de paixão nessa grama; nesse chão

Nas mãos a terra comprimida

Por todo o resto suas folhas

Adulando botão do orgasmo

Ah... Essa natureza.”

Ao meu filho.

Alimenta-me do seu amor

Faz o horizonte mais a mim

Ri com meus olhos do teu sorriso

Faz mais claro o sol deste dia

Colore minha imagem em seus cachos

Embaraça-me o ser.

Seria nada eu sem

O dom seu de me fazer feliz.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rede Globo. Campeã da Copa de 21010

Não sou amante da televisão aberta, mesmo assim ela teve grande poder sobre minhas atenções durante os jogos da copa. Só não previa o meu bombardeio mental, retribuição involuntária ao seu massacre midiático envolvendo o campeonato mundial. Adriana Colin com seus olhos embriagantes, Cissa Guimarães pequena e graciosamente convincente, e como apelo final, “Ô louco meu”. Uma equipe de peso não tão mais pesado suportada por todas as operadoras de telefonia móvel. Todos contra um! O Brasileiro rendeu-se às clemências mercadológicas globais. “Já imaginou???? Um milhão de reais!!! (...) Se não participou, aproveite! E você que já participou, não esqueça, quanto mais torpedos enviar, maiores chances de ganhar!!! É o ‘Torpedão’ premiado.”!!!

E do que importa se o Brasil não chegou à final? Afinal tem seleção que já entra no campo com o pé direito. Talvez os jogadores tenham pensado assim quando estavam cara a cara com a bendita Jabulani. “Já somos campeões”. E cá entre nós, a partida final teria o mesmo brilho com o atual futebol apresentado pela seleção canarinho?? Mas a Grande brasileira comemora sempre. Desde o início convocou seu time e ninguém poderia ficar de fora. Aliados, seduzidos, falidos, confiantes, ganhadores e perdedores, crédulos investidores da mega-manipulação que uniu a Tim, a Vivo, a Oi e a Claro para caução da sua vitória na Copa.

A televisão aberta já me surpreende com sua contribuição para a educação do povo verde-amarelo. Mas a Globo me faz sucumbir às suas estratégias de relacionamento, confundindo-me quanto à necessidade de benefícios mútuos para uma relação bem sucedida.

Já que a educação mais acessível vem pelas mãos dos teus, o futebol é pentacampeão e logo mais tem campanha eleitoral: “É Campeão!!”

segunda-feira, 7 de junho de 2010

06 de junho


E se fosse so mais uma dia?
E se fosse mais uma noite so?
E se um ano trouxesse so mil alegrias?

Os dias não são "so-s"
As luzes não brilham so-zinhas
E tu não é menina de um sol so

Você é minha so
Os seus são tão seus que so
E se teu so-rriso e coerência fossem de um so ser
O mundo não respiraria a originalidade que o vento so-pra em você

Que bom que você veio
Que so-rte podermos te ter
Mesmo de luz em luz
Mesmo que de verão em verão

Te gosto tão forte que os olhos ficam fracos
E cabe às mãos enxugarem as lágrimas
So-am em meu rosto de dar gosto

Você é tudo isso... E so
Sendo assim desse jeito
Que raia o Sol
Que o Sol raia

Nada mais, mais nada
É So...Raia.

Feliz aniversário.
Eu amo você.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Biografia Poética Elomar Figueira Mello


Biografia Poética


Elomar Figueira de Melo


(Parte 1: D’0nde vem o menino)
Vovó e vovô da parte da mãe,
abrigo de Boa Vista,
anciões de bem que são,
ao casal que se ajunta aqui no sertão:
Abrigo, amor, trabalho e pão
aos pais do sertano, Ernesto e Eurides


acolhe berço farto e simples.

Bem-vindo, franzino de fraca saúde primeira
retiro à cidade, centro forte da sociedade.
Há de vingar o nosso menino!

Errado homem do campo
leva pro gado o rebento que lhe provará
que da terra nasceu pra mais nunca sair de lá.
Se era na Fazenda, a Boa Vista dos flagelados,
retirantes de seca castigados,
o pouso da esperança de não morrer como gados.

(Parte 2: Trepadeira inspiração)
Depois do pequeno vem Dima e Neide
melarem com o traquino os pés no barro seco.
Terra molhada do tio Vivaldo, do Tio Kelé...

Palmeira recebera
São Joaquim educara
mas é na Quadrada das Águas Perdidas
que pisa seu pé.

Finca na terra que fica por baixo d’ água que passa.
E leva Ele... O leva ao Elo...
do homem com a terra, da terra com o mar.

Me atenta biografia poética de Elomar.
Primeiro emociono, tuas palavras em minha história,
tuas canções em minha vida,
mas eu menina pequena, tão pequenina
curvo na aba da saia e menciono o menestrel da caatinga.

(Parte 3: À busca do menestrel)
Entre sertão e capitá criou mania de desenho
lá e cá já conhecia enredo de notas
e boemia farta sob os olhos de vó Neném.
Tolerância assim os maternos negavam
sua tradição e cultura protestavam,
caminho de estudar se fez necessário .

Todavia do lá guardado desde cedo,
tempos de Krau, Guelê e Serradô,
menestréis errantes,
Zé moleque Cancioneiro
fugido ao côco pela boca da noite
sentado nas barrancas do rio Gavião
clamava por lua fina que clariô violeiro
e peão de amarração arrumou jeito de cantô

Em seu velho testamento, traço claro ficou
dezessete afirma deserança de doutô
som costura máquina e lida de tanger boiada
nem regalia, nem lida regrada
"coisa de vagabundo é sê cantadô."

Valia tocador de viola
vadio violoncelo dum futuro criadô;
ser orgulho de pais por meios convencionais!
Tudo desfeito, sonho morto que não tem mais jeito
Pretérito mais que perfeito.

(Parte 4: Viagens d’um Malungo)
Cá memora uma recente dita:
Artista navega em mão contrária.
Na memória saudosa poetas são loucos, mas conversam com Deus
e o menestrel da multiplicidade arteira?
Herói avesso ao sucesso aplaudido

Sertano arteiro de obra sublime
tão sua que reflete no suor do patriota declarado
com sua licença meu patrão, minha senhora...
vim no lombo d’um jumento,
trouxe peso e dura labuta
na memória o que me trouxe: compadre meu

Se acomode, a casa é de taipa, eu mesma quem fiz
água fresca do “purrão” é a mesma que corre na beira,
quando castiga o sol, ela vem não
bota esperança na deserança da fantasia leiga para um rio seco

Aprecia boiada de pura linhagem
paladar matuto degusta o fruto
palma de mão, palma de chão
malungo que fala com alma traz de arrasto sua multidão

O de longe mata saudade, o de cá é cena cantada
ouviu-se o canto que de volta traria
trouxe no vento seco da tarde, para nós, sua cantoria
canção que sopra, dedos que dançam na corda
de criador para Criador

A força latente orquestra
sertaneza opera em travessia
pois na casa dos carneiros, violas e violeiros
só vivem clamando assim

Adentra lua nova do céu
pois lá na Casa dos Carneiros, sete candeeiros
Iluminam a sala de amor;
Sete violas em clamores, sete cantadores
Para lá vamos todos ao som do moço

Sua bruta grandeza além-musicar
clama por dias melhores
que a chuva pede passagem
nos versos e prosas do trovador.

(Parte 5: Na alcova dos seus)
Dos amigo companheiro cá de Duas Passagens
a quadrada é de valor.
Casou sua mulher com a lei,
pariram os filhos da natureza;
debaixo do braço um rebento
aos nove debanda pras banda de lá
criatura e criação
herança de veia
é ele e João
companhia de corrê trecho

Num chora conforme mulé
eu volto se assim Deus quisé,
vou dá um fora à corda pura
e à cura sem um grão de farinha
A bença Afiloteus!

Eu volto pras curva do rio
modo quê lá na capital o tempo é desonesto
e lugar é porão frio de morte, a lugar algum de tempo meu.

Maldou morte moça mineira maneira de graça Lurdinha.
mais valia tem meu fifó
terra minha, povo meu
nem tão grato, nem tão caro
à vera chão é chão
rebento da seca, me encolho ao cordão.

Dói uns ouvido
ruído que faz eu
engano cumpadre terrano
lá dentro no fundo do ser tão meu
tem uma estrada de areia de ouro
por bandas corta um rio que conta...
venho d’um reino distante, errante e menestrel
bem pra lá do São Francisco, ainda pra lá...
...Ave!