quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fragmentos do Infinito.

Naquela experiência o meu corpo não passa de um abrigo ao tudo que sou em minha grandeza. 

Pequenino grão de luz se espalhando pelos jardins astrais como uma criança. 

E somos flores, somos índios, somos cores, formas e movimentos involuntários, porém não desordenados

Pois o mesmo Guia que a tudo criou, monitora minha experiência, compreensão e evolução: O encontro comigo mesma. Me diz que sou o tudo e o nada, a brisa e a tempestade, força e fragilidade. 

Aquela experiência concede-me um diálogo com o Pai. Ele me diz que sou indestrutível, que nada pode reduzir o tudo que sou, porque sou Ele. E toda a matéria é, sim, ilusão

Criações e conceitos humanos para descrever, destacar, hierarquizar e separar os homens dentro de sua própria espécie

A unidade perdida em separação. Fragmentos do infinito borbulhando enquanto deveriam escorrer na liquidez universal

Não percebem ainda que a verdade é maior, muito maior que tudo isso. 


A verdade é todos nós e só nos encontramos quando nos sentimos parte dela. 


                                 

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