carros correm na veia
correm como cães raivosos
seus ruídos violam a alvorada
na rua que via, na rota vã
voa a noite vazia
do reino devorado
pelos roedores da vida
pelos rivais do universo
a veia então interrompe o rio
é a viagem do réu
que corria e agora vaga
venerando o canto rubro da dor
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