Quanto sangue escorre entre a
vida e a morte?
“Na minha aldeia gira sol e
também a lua. Que tempo é esse, meu Deus?”
Ah, mulher...
Mulher corpo corpa cores corre
escorre escorrega
Senta brinca no chão do terreiro
Pila pilão
Pisa pé firmado de leveza
Amassa o barro massapê
Escorre escorrega corre
Cai não cai
Canta Iaô Kota Mametu Cacica
Canta praia canta folha canta
tudo
Larga o doce que é seu
É mel
É meu
É minha história
E na minha natureza, essa
história conto eu
Folha fresca
Folha seca
Bate folha
Pisa chão vento avoa
Reza ri
Benze banho tempo
Banzo água agora
Saudade. Quem sabe da minha sou
eu
Quantos tempos cabem neste agora?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que pensou ao ler esse texto? Comente aqui: