eu sou o bálsamo do puro amor
nasci vivo e sirvo
para com e por
amor
minha semente brota no alto
despenca jorrando a força
que conta de mim
com uma pancada
eu me entrego à pedra
nossos filhos nascem mesmo ali
malemolente escorrego
ela não me toca outra vez
e nunca deixou de me tocar
desço dançando rio abaixo
no canto nossos corpos se perdem
até que me perca num braço de mar
no meio do caminho
um homem me bebe
nada se cria e nada se perde
segue...
eu sou doce
sou o amor doce
a doçura do amor
eu broto escorrego caio e vou
meu corpo canta
aqui tudo dança
secos jamais serão
os lábios que me toquem
leve forte em parte e todo
em toda parte eu sou amor
imagem: https://povodearuanda.wordpress.com/tag/oxum/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que pensou ao ler esse texto? Comente aqui: